Vingança, algo que nunca esperei sentir, isso soava amargamente em minha mente. Meus olhos estavam inchados de tanto chorar. Infelizmente isso não havia ajudado em nada; tentei dormir, e quando acordei foi o pior, pois lá não estava mais os sons, os cheiros, os momentos de felicidade, nada. Tudo havia sido roubado, retirado de mim como meus amados filhos.
Decidir procurar ajuda, a primeira coisa que fiz foi ligar para os parentes do meu ex-marido, mas eles não ajudaram, pois não tinham notícias dele desde o natal passado; a como foi agradável a doce lembrança daquele dia, onde ainda éramos uma família.
Bem eu estava tão desesperada que não aguentei mais nenhum minuto e corri para a delegacia mais próxima. Quando entrei logo me arrependi, era um lugar obscuro, com pessoas mal-humoradas, enjoadas das vidas destruídas pelos seus atos. Ao meu lado estava uma jovem mulher e aparentemente sua avó que lamentavam por algo. As duas pareciam que estavam na mesma situação que eu.
Logo avistei a única pessoa que aparentemente gostava do que fazia; lá estava ele sorridente e esperançoso. Seu nome era Roberto, era um policial, devia ter uns 50 anos aproximadamente, eu o contei sobre a minha história, ele se comoveu com tudo, porém naquele instante ele não poderia fazer nada, até porque não havia se passado 24 horas desde o desaparecimento, mas ele me aconselhou a ter calma, e que se por ventura às 24 horas passasse era para voltar para a delegacia imediatamente.
Naquele instante me senti como se estivesse presa em um labirinto sem saída, sem volta e que ficaria pressa nele por muito tempo; não sabia eu que isso mudaria logo em breve.
A segunda parte ficou iradaa...
ResponderExcluirContinue postando tou empolgada para ver o final dessa historia...